Palmas registra baixo risco para proliferação do Aedes aegypti em levantamento de dados de 2025
Pesquisa realizada pela Prefeitura da Capital também revelou que os principais criadouros continuam sendo os pequenos depósitos móveis, como vasos de plantas e recipientes domésticos
A Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), por meio da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), divulgou, na última semana, os resultados do 3º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) realizado em Palmas em 2025. O levantamento, feito entre os dias 1º e 5 de setembro, apontou que a Capital permanece em situação de baixo risco para transmissão de arboviroses como dengue, chikungunya, Zika e febre amarela urbana.
De acordo com o estudo, o Índice de Infestação Predial (IIP) e o Índice de Breteau (IB) ficaram em 0,2%, patamar considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde. A pesquisa também revelou que os principais criadouros do mosquito na Capital continuam sendo os pequenos depósitos móveis, como vasos de plantas e recipientes domésticos (63,6%), seguidos por depósitos fixos, como calhas e caixas de drenagem (18,2%). Já os depósitos para armazenamento de água ao nível do solo e o acúmulo de lixo ou entulhos representaram 9,1% cada.
A diretora da UVCZ, Lara Betânia Melo Araújo, destacou que o município possui atualmente 14 estratos urbanos avaliados, todos classificados como de baixo risco. No entanto, ela reforça que o cenário exige atenção. “Com a proximidade do período chuvoso, é fundamental que cada morador continue eliminando água parada em suas casas e quintais. O mosquito pode se multiplicar rapidamente e, mesmo com a baixa infestação, não podemos relaxar nos cuidados”, alertou.
