Ausência de transporte coletivo em Porto Nacional será discutida em Audiência Pública na próxima segunda

Na próxima segunda-feira, 15, gestores públicos e a comunidade se reúnem em Audiência Pública para discutir a viabilidade da implantação de transporte coletivo em Porto Nacional. Quarta cidade mais populosa do Estado, com 53.618 habitantes, Porto Nacional não possui atualmente sistema de transporte público.

A Audiência Pública acontecerá das 9h às 12h, no auditório das Promotorias de Justiça de Porto Nacional, localizada no Anel Viário (Av. Gabriel José de Almeida), na Vila Militar.

O evento será conduzido pelo promotor de Justiça Luiz Antônio Francisco Pinto, que atua na área de defesa da ordem urbanística em Porto Nacional. Ele convida toda a população para participar do evento.

“É muito importante que todos os setores da sociedade estejam presentes e participem dos debates, para que possamos dimensionar a necessidade do transporte coletivo e discutir os meios para a sua implementação”, explicou o promotor de Justiça.

Atualmente, do município de Porto Nacional, somente o distrito de Luzimangues conta com sistema de transporte coletivo.

Reclamação
A 7ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional instaurou procedimento para levantar informações sobre o assunto após reclamação formalizada, em maio deste ano, por representantes dos campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Itpac).

As instituições de ensino relataram que suas unidades estão localizadas no entorno da área urbana de Porto Nacional e que a ausência de transporte coletivo tem contribuído para a evasão de alunos e para a redução do número de novas matrículas. Também disseram que muitos dos alunos que persistem nos estudos têm como alternativas pedir caronas ou andar a pé, o que faz com que fiquem sujeitos a diversos tipos de violência  sobretudo as estudantes do sexo feminino. Da parte das instituições de ensino, os servidores também ficariam prejudicados pela falta de transporte coletivo.

A ausência de transporte afetaria não somente a comunidade acadêmica, comprometendo o direito de ir e vir de todos os portuenses.

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