O evento não é apenas um meio de comercialização direta, como também cartão de visitas para conquistar clientes para encomendas posteriores. “O estande recebe revendedores dos grandes centros, que compram os produtos trazidos ao Salão para revenda, e podem se tornar clientes fixos”, comemora o superintendente de Cultura do Estado, Relmivam Milhomem.
Somente nos dois primeiros dias de feira foram comercializadas no local 1.004 peças e encomendadas outras 378, gerando quase R$ 50 mil reais em vendas.
O retorno para a comunidade não é apenas financeiro, como também de cidadania, como atesta Eliene Bispo, presidente da Associação Dianopolina de Artesãos, que trabalha com o capim dourado. Já Gustavo Krahô, presidente do Centro Cultural Kájre, lembra que as biojoias e cofos (cestaria) têm as mulheres como principais produtoras das peças que revelam um pouco do modo de vida indígena, além de ser importante fonte de renda. As etnias Karajá e Xerente também estão representadas no estande do Tocantins.
Realizado com recurso federal, por meio do PAB, da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato, da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, o Salão abre espaço para a participação de todos os estados. O Tocantins selecionou os participantes por meio de chamada pública e garantiu o transporte dos artesãos e seus produtos a Brasília.
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