MPF vê processo contra suspeito de matar brasileira no Suriname paralisado e avalia pedir transferência para o Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para acompanhar o processo contra Aimar Lopes de Sousa na República do Suriname. O homem é suspeito de assassinar a tocantinense Romenia Britonaquele país em novembro de 2020. O MPF está avaliando pedir que o caso seja transferido para o Brasil após receber relatos de que a investigação está paralisada.

A abertura do procedimento consta no Diário Eletrônico do MPF. O procurador da República Thales Cavalcanti Coelho escreveu que o suspeito está “detido cautelarmente no presídio Huis Van Bewaring, localizado em Santo Boma, distrito de Paramaribo, desde novembro de 2020, sem julgamento, por acusação de homicídio, encontrando-se o caso em fase de coleta de depoimentos de testemunhas”.

Apesar disso, Coelho diz ter recebido um relato de que “dada a situação da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) no país, os testemunhos foram adiados e não há previsão de nova data para ocorrerem”. No documento, esta informação está creditada ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

A possibilidade de pedir a transferência do processo, e eventual extradição de Aimar Lopes de Sousa, será avaliada pela Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República.

O crime

O caso chamou atenção tanto pela violência, uma vez que Romenia Brito foimorta na frente dos filhos, como pela maneira que foi descoberto pela família. A irmã da vítima, Holanda Brito Reis, de 26 anos, contou que ficou sabendo do crime ao tentar fazer contato com a vítima por um aplicativo de celular. (Portal G1/TO)

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