MPTO instaura procedimento para acompanhar política de vacinação no Tocantins

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Centro de Apoio Operacional da Saúde (CaoSaúde), instaurou Procedimento Administrativo para acompanhar políticas públicas de imunização no Tocantins e incentivar a adesão às campanhas de vacinação.

No procedimento, a promotora de Justiça Araína Cesárea, coordenadora do Caosaúde, destaca que o atual quadro brasileiro de alerta da baixa cobertura vacinal, acompanhado da reintrodução de doenças imunopreveníveis como o sarampo, é preocupante.

Segundo ela, dados da Secretaria Estadual de Saúde demonstram que há baixa cobertura vacinal no Estado para nove tipos de vacina. No caso da febre amarela, a cobertura atual é de 70,36%, quando o adequado seria 95%.

Também há cobertura vacinal incipiente em relação às vacinas contra Rotavírus, Poliomielite, Poliomielite (VIP), Hepatite A, além da BCG, Tríplice Viral, Meningocócica C, Pentavalente e Pneumocócica 10v.

O CaoSaúde destaca que, entre os anos de 2017 e 2022, houve uma série histórica de declínio nos índices de cobertura tocantinense. “Tal situação representa um grave problema de saúde pública, à medida que compromete a imunidade coletiva, favorece a formação de bolsões de indivíduos susceptíveis, bem como a transmissão de infecções de indivíduos doentes para indivíduos que não foram imunizados adequadamente”, pontua.

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