A Justiça condenou Marilene Pereira da Silva a 13 anos e seis meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de Fernanda Rodrigues da Silva, em Porto Nacional. O homicídio foi em 2018. Na época, a vítima estava grávida de quatro meses. Ela foi atacada quando voltava com os três filhos e um sobrinho da casa do avô, onde tinham ido buscar mangas. As crianças que testemunharam o crime tinham menos de nove anos.
A vítima foi esfaqueada no tórax e no braço no meio da rua e chegou a ser socorrida, mas morreu três dias depois no hospital. Fernanda tinha 26 anos de idade. O bebê que ela esperava também não resistiu. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) afirma que a motivação foi vingança.
Marilene teria tido um desentendimento com Fernanda e com duas amigas dela anos antes, em 2016, e por causa disso teria jurado se vingar. As duas amigas envolvidas no caso também foram agredidas por Marilene em outras ocasiões, segundo a Polícia Civil. Uma delas também estava grávida e acabou sofrendo um aborto por causa das agressões.
Os detalhes das razões da briga entre as três mulheres não foram informados. No processo consta que o motivo foi torpe e que Marilene demonstrou ‘agressividade além do normal’, que acabou sendo uma das qualificadoras para elevar a pena.
O julgamento de Marilene foi em júri popular. A sessão foi realizada na segunda-feira (8) sendo que os integrantes do Conselho de Sentença reconheceram integralmente as teses defendidas pelo MPTO.
A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, que integra o Núcleo do Tribunal do Júri do Ministério Público do Tocantins (MPNujuri). A sessão do Tribunal do Júri desta segunda-feira abriu a temporada de júris de Porto Nacional de 2021, que prossegue até dezembro, com 13 júris agendados.
Atualmente, Marilene está presa e não poderá responder em liberdade. Durante parte da investigação, ela ficou foragida e a Polícia Civil divulgou imagens dela para que pudesse ser localizada. (Informações Portal G1/TO)
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