Repasses devem seguir ocorrendo em quantidade menor; recursos podem bancar obras, investimentos e outros tipos de melhorias
Depois de longa atuação para obter o reconhecimento junto à ANM (Agência Nacional de Mineração), o município de Goianorte recebeu, no final de março, R$ 79,4 milhões de CFM (Contribuição Financeira de Recursos Minerais) referentes a exploração mineral de ferro e minério manganês (magnésio) no município.
O repasse federal leva em conta valores represados desde maio do ano passado. No entanto, a tendência é que o município siga sendo beneficiado em valores bem consideráveis, que podem chegar a R$ 4 milhões nos meses de maior atividade (sem chuva).
O dinheiro conquistado por Goianorte é, basicamente, para investimentos e despesas não contínuas. Não se pode, por exemplo, promover aumentos de salários, mas há permissão para obras estruturantes e aplicações em áreas que tragam benefício direto para a população.
Para se ter uma ideia do tamanho da conquista, o orçamento mensal de Goianorte é, em média, de no máximo R$ 1 milhão, raramente chegando a R$ 1,2 milhão. “Nós trouxemos uma conquista para fazer a diferença. Estamos mudando o patamar do município, vamos trazer qualidade de vida e tenho certeza que Goianorte será a melhor cidade de pequeno porte para se morar no Tocantins”, ressalta o ex-prefeito Luciano Oliveira.
Conforme estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2021, Goianorte tem uma população estimada de pouco mais de 5,1 mil habitantes. “A nossa conquista vai fazer muita diferença para a administração da gestão da prefeita Nega (Maria de Jesus Amaro de Oliveira Parente), para a população de Goianorte e para todo o Centro-Norte do Tocantins”, comemora Luciano Oliveira ex-prefeito do município que implementou o trabalho para que o município passasse a receber o que realmente merecia pelas atividades minerais explorada na região.
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