Número de vendas de autotestes de Covid em janeiro já é maior que o mês de dezembro inteiro

Testes de Covid que utilizam o método PCR-Lamp também detectam a variante Ômicron

Na última terça-feira, 4 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que os dados disponíveis até o momento mostram que a variante ômicron provoca sintomas menos severos que as demais variantes do coronavírus.

Apesar disso, a variante é muito mais transmissível que a gama e a delta e o aumento do número de casos já é uma realidade. Segundo a healthtech, meuDNA, seus testes de Covid, de autocoleta, apenas nos primeiros cinco dias de janeiro, tiveram um aumento de 10% no número de vendas no e-commerce em relação ao mês de dezembro completo.

Não só o número de vendas aumentou, mas também a porcentagem de casos positivos. Em dezembro, a média era de 6% e, agora em janeiro, a porcentagem já é de 19,9% de testes positivos que chegam ao laboratório.

A variante ômicron pode ser a culpada por esse aumento tão rápido do número de casos positivos, já que ela já aparece em quase 100% desses resultados. Especialistas estão comparando a ômicron ao sarampo, que é um dos vírus considerado mais transmissível. Enquanto cada pessoa com sarampo infecta, em média, 15 pessoas, uma pessoa com a ômicron pode infectar entre 10 a 20. Por isso, uma vez infectado, é recomendável fazer isolamento, evitando contato com outras pessoas.

Outro cuidado que deve ser tomado para podermos sair da pandemia é a imunização coletiva. Segundo o Dr. David Schlesinger, médico geneticista e CEO da Mendelics/meuDNA, a vacina não protege contra a transmissão, mas é a melhor forma de evitar que a doença seja grave, letal e cause internações.

Ainda de acordo com o Dr. David, a nova variante não é razão para pânico no Brasil. “As medidas importantes são vacinação, ventilação e uso de máscaras”, completa.

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