Palmas e Araguacema são alvos da Operação Malha Fina

Mais uma ação da Operação Malha Fina, de combate à pesca ilegal e outros ilícitos ambientais, foi realizada no último final de semana, no lago da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, em Palmas, e também no rio Caiapó, em Araguacema. A ação foi realizada entre os dias 24 e 26 de julho, pelos fiscais do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).

Segundo o gerente de Fiscalização do Instituto, Cândido José dos Santos Neto, a ação teve como finalidade coibir o exercício da pesca predatória ou irregular nos dois pontos abordados, bem como orientar pescadores e turistas sobre as normas vigentes no Tocantins relacionadas à atividade. “No lago da usina foram recolhidos 700 metros de redes de pesca”, informou o gerente.

Já em Araguacema, a operação abrangeu a Ilha da Madalena, no rio Caiapó, e a Ilha do Peixe. Duas embarcações percorrem o curso d’água. Dois grupos de pescadores foram avistados e orientados a deixar a local, uma vez que no Caiapó a pesca não é permitida. Não houve flagrante do uso de material predatório e todos possuíam a carteira de pesca.

Durante a operação, na região do Cotovelo, a equipe encontrou uma caixa de isopor contendo 10,6kg de pescado de espécies diversas. Os peixes foram recolhidos e doados a duas famílias carentes do município de Araguacema.

Primeira ação

A primeira ação da Operação Malha Fina, realizada entre os dias 16 a 19 de junho, foi realizada simultaneamente em vários pontos do Estado e contou com o reforço de vários parceiros do Naturatins nas atividades fiscalizatórias. Nessa primeira etapa, várias embarcações foram abordadas, além de acampamentos, onde os turistas e pescadores foram orientados quanto a questão das legislações referente à pesca.

Durante as abordagens, os agentes de fiscalização aproveitaram para orientar sobre as normas relacionadas à pesca vigentes no Estado. Ainda durante as abordagens, foram apreendidos 70kg de pescado de diversas espécies e lavrado um auto de infração no valor de R$ 2 mil, bem como um termo de apreensão. Os peixes foram doados em comunidades carentes dos municípios.

Também foi realizada uma ação conjunta com demais órgãos para apurar uma denúncia de pesca ilegal, quando foram recolhidos mais 2.300 metros de redes de malha e pouco mais de 76kg de pescados, considerados impróprios para consumo por técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), que providenciou o descarte adequado.

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