Em outubro a praça de pedágios na BR-153 passará a dar início o monitoramento das ocorrências, feito a partir de um moderno Centro de Controle Operacional com funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana. A concessionária adotará ainda, a metodologia iRap (International Road Assessment Program – iRap), um programa inovador de segurança viária com foco na redução de acidentes e de risco de mortes nas rodovias.
Também no mês de outubro deve entrar em operação a cobrança do pedágio nas nove praças que estão previstas para serem construídas no trecho entre Anápolis e Aliança do Tocantins. De acordo com a licitação, o valor final do pedágio por quilômetro ficou em R$ 0,10. São R$ 10,128 reais a cada cem quilômetros. Como o percurso entre Aliança do Tocantins a Anápolis é de 624 quilômetros, caso o motorista percorra todo o trecho, deverá gastar aproximadamente R$ 60.
Já o pedágio nos municípios de Alvorada e Aliança do Tocantins já tem valores definidos. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os valores a serem cobrados devem variar de R$ 8,30 a R$ 11,40, mas ainda estão em análise.
A Ecovias Araguaia, concessionária responsável pela administração e manutenção de trecho da via até o estado de Goiás, começou as obras em outubro de 2021 e toda as estruturas já estão montadas.
As tarifas serão diferentes para automóvel utilitário, comercial por eixo (que depende do tamanho do veículo) e motocicleta, conforme as placas já instaladas nas praças de pedágio.
De acordo com a ANTT, a rodovia contará com nove praças de pedágio distribuídas entre Goiás e Tocantins. No estado de Goiás, serão sete unidades de pedágios; cinco na BR-153 nos municípios de Talismã, Santa Teresa de Goiás, Uruaçu, São Luiz do Norte e Jaraguá; uma praça de pedágio na BR-080, em Barro Alto, e um pedágio na BR-414, em Planalmira.
A duplicação da BR-153, entre Anápolis, em Goiás, e Aliança, no Tocantins, deve ser concluída até 2046. A previsão é da própria Ecovias Araguaia, que assumiu o trecho por 35 anos.