PM à paisana é filmado arrastando mulher pelo cabelo e dando socos, chutes e coronhada em homem durante festa

Um caso de agressão policial foi gravado em Itacajá, na região centro-norte do estado, no último fim de semana. Um sargento da Polícia Militar dá socos, joelhadas e até uma coronhada em um morador da cidade. Uma mulher que estava no local também chegou a ser arrastada pelo cabelo. O PM estaria de folga e participando do evento.

O militar foi identificado como João Carlos Ribeiro Cruz. A defesa dele não foi encontrada para se manifestar. A Polícia Civil afirmou que não deve investigar o caso e a Polícia Militar disse ter tomado as medidas administrativas necessárias.

As vítimas contaram que as agressões aconteceram durante uma festa em um bar no centro da cidade no fim da noite de sábado (14). O homem que aparece sendo espancado é um ajudante de pedreiro de 31 anos. Ele contou que tinha se desentendido com outra pessoa durante a festa.

Depois da confusão ele foi abordado pelo policial, que não estava fartado e também participava da festa, e começou a ser agredido. No vídeo é possível ver o PM empurrando e batendo a cabeça da vítima contra uma porta. Depois começa a agredi-lo com tapas, socos e joelhadas.

 Essa agressão teria ocorrido porque o militar alegou que ela estaria filmando a confusão.

A mulher contou que sofreu hematomas no joelho e foi ameaçada. O ajudante de pedreiro teve machucados na cabeça, no olho, boca e costela. O caso foi registrado na Polícia Civil e denunciado ao Ministério Público Estadual.

O que diz a PM e a Polícia Civil

A Polícia Militar do Tocantins, através do 3° BPM, afirmou que o fato aconteceu no último dia 14 de maio e ao tomar conhecimento do ocorrido todas as medidas administrativas pertinentes ao caso foram tomadas.

“As informações e documentos necessários já foram remetidos para a Corregedoria adotar as providências legais cabíveis”, diz a nota da PM.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também foi procurada e, apesar do caso ter sido registrado na delegacia da Polícia Civil, afirmou que a investigação deverá ficar apenas à cargo da corregedoria da PM.

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