A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), alerta à população em geral a respeito do crescimento dos golpes aplicados por pessoas que se passam por agentes de saúde e se aproveitam para enganar e subtrair dinheiro, sobretudo idosos, no interior do Estado.
Conforme o delegado-chefe da 66ª Delegacia de Polícia Civil de Miranorte, Pedro Henrique Felix Bernardes, nos últimos dias, somente no município distante cerca de 100 km de Palmas, houve registro de 10 casos envolvendo essa mesma prática delituosa.
“A Polícia Civil está investigando uma série de casos com as mesmas características, onde o autor vai até a casa da vítima, geralmente pessoas idosas, ou de pouca instrução e a pretexto de realizar ou atualizar cadastros de programas federais, pedem o cartão bancário das vítimas e o CPF”, alerta a autoridade policial.
Após estar de posse dos itens, os indivíduos acabam trocando os cartões ou mesmo retirando a senha, que muitas vezes está anotada no verso do documento. “Sem perceber que foi enganado, o morador acaba sendo vítima de saques indevidos em suas contas, e até mesmo de empréstimos realizados e compras realizadas em seu nome”, ressalta o delegado.
Nas últimas semanas, a Polícia Civil tem recebido inúmeras denúncias e feito registro de Boletins de Ocorrências envolvendo a prática criminosa. Em alguns casos, o suspeito não consegue ter acesso ao cartão e documento das vítimas, mas consegue entrar no interior do imóvel se passando por agente de saúde e, em um momento de distração da vítima, acaba subtraindo dinheiro e outros bens.
“É muito importante que os moradores de Miranorte e de todo o Estado fiquem atentos e, nunca, jamais entreguem cartões de banco ou mesmo documentos pessoais como CPF e RG para pessoas desconhecidas que se apresentam como agentes de saúde, uma vez que isso pode se tratar de um golpe”, frisa o delegado.
Em caso de dúvida quanto à presença de pessoas estranhas em sua residência, o morador deve acionar a Polícia Civil, ou a Polícia Militar a fim de esclarecer os fatos. “Vale frisar que os agentes de saúde ou outros profissionais do gênero sempre andam e se apresentam devidamente identificados e nunca pedem cartões bancários ou outro documento a fim de realizar recadastramento de programas sociais ou atualização bancária”, finaliza a autoridade policial.
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