A Polícia Civil e Ministério Público do Tocantins, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acompanhou, nesta segunda-feira, 13, a operação Azazel, coordenada pela Polícia Civil em continuidade às investigações de mortes ocorridas na cidade de Miracema do Tocantins, nos dias 4 e 5 de fevereiro.
Na época, sete pessoas foram assassinadas em um curto intervalo de tempo. As mortes ocorreram após o policial Anamon Rodrigues de Sousa ser assassinado durante confronto com criminosos. Depois do crime, Valbiano Marinho da Silva, de 39 anos, suspeito de matar o policial, e outras cinco pessoas foram mortas a tiros.
A operação cumpre 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas, Lajeado e Miracema. Os alvos são policiais militares e instalações militares.
Desde o início das investigações, o Gaeco tem atuado em conjunto com a Polícia Civil, visando garantir a elucidação dos fatos.
O pai e irmão do suspeito da morte do militar estão entre as vítimas. Eles foram mortos dentro da delegacia da Polícia Civil de Miracema. Os dois estavam na unidade para prestar depoimento e foram baleados por homens encapuzados e armados que invadiram o local.