A Polícia Comunitária, por meio de ação integrada das Polícia Militar e Polícia Civil realiza nesta terça-feira, 9, a 2ª etapa do projeto do Curso de Agente Comunitário de Segurança (CACS) com o curso de 12 horas/aula por dois dias. Mais de 160 mil pessoas serão impactadas diretamente pelo serviço comunitário em 10 cidades da região do Bico do Papagaio, sendo Tocantinópolis, Araguatins, São Bento, Esperantina, Carrasco Bonito, Augustinópolis, Sampaio, Sítio Novo, São Miguel e Axixá do Tocantins.
O CACS tem como objetivo, além de aproximar as forças de segurança da população local, capacitar a comunidade para atuar voluntariamente em parceria com as polícias no desenvolvimento de ações de prevenção à criminalidade e promoção do bem-estar social, sobretudo, por meio da atuação dos Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGs). O curso é gratuito e os concluintes receberam um certificado de participação emitido pela SSP-TO.
A 1ª etapa do projeto foi a realização de reuniões comunitárias nos referidos municípios para esclarecer o objetivo do projeto, a finalidade dos CONSEGs e seus benefícios para a população.
Conseg
O CONSEG é uma ferramenta de participação social em segurança pública e atua como entidade sem fins lucrativos, de adesão voluntária e que se reúne normalmente uma vez por mês ou em ocasiões especiais, quando necessário. Além de discutir estratégias para o enfrentamento dos problemas de segurança pública da comunidade, a organização atua também no desenvolvimento de projetos educativos, sociais, culturais, esportivos e ambientais, sejam eles de iniciativa própria (do CONSEG) ou em parceria com entes públicos e privados.
Para o diretor estadual de Polícia Comunitária, major Vinicius Dourado, a ação busca levar até a sociedade um espaço democrático para discussão das demandas de segurança pública. “A intenção é fomentar Conselhos Comunitários de Segurança pela região do Bico visando a redução dos indicadores criminais e consequentemente aumento da qualidade de vida da população”, destacou o diretor.
A adesão social tem sido bastante satisfatória e a sociedade está sendo convidada a participar efetivamente do processo de soluções da segurança pública dos municípios.