O Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira, 18, trará a publicação da portaria que institui a comissão responsável por realizar os estudos preliminares para concurso público de técnicos administrativos e docentes da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins). A comissão será responsável por fazer o levantamento da necessidade de cargos e da quantidade de vagas em cada unidade da instituição, além de planejar as etapas do concurso.
O reitor da Unitins, professor Augusto Rezende, explica que o governador Wanderlei Barbosa autorizou a criação da comissão considerando a defasagem do quadro de servidores. “A Unitins tem vários câmpus que não têm docentes efetivos e alguns cargos técnicos ainda em defasagem. Vemos que é uma necessidade e que a universidade precisa evoluir dentro dos critérios de professores titulados e de reposição do quadro técnico”, acrescenta.
Em relação ao trabalho da comissão, o reitor enfatiza que ela “levantará todas as necessidades dos possíveis códigos de vagas, quantitativos e, principalmente, definir as fases que comporão esse concurso. É claro que, para a liberação do processo seletivo após o trabalho da comissão, passaremos pela análise de viabilidade financeira com a Secretaria de Estado da Administração e a Secretaria de Estado da Fazenda, além da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento e da Procuradoria-Geral do Estado. Precisamos dessas autorizações para que possamos realizar esse concurso público o mais breve possível, mais precisamente no início de 2023”, conclui o professor Augusto Rezende.
“A Unitins vem avançando em muitas frentes e o que precisamos agora é ampliar o número de servidores efetivos para atender essa demanda crescente e, com isso, desenvolver ainda mais a instituição. É isso o que queremos com o concurso: uma universidade capacitada e fortalecida, resultando em educação superior de qualidade para os nossos estudantes”, destaca o governador Wanderlei Barbosa.
TAC
Em 2005, a Unitins e o Ministério Público do Trabalho e Emprego (MPT) firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que previa uma série de compromissos, entre eles a realização de um certame para os servidores do quadro administrativo e docentes. “Em 2013, o MPT executou o TAC e o processo ainda tramita. Nos anos de 2008, 2014 e 2016, foram realizados concursos, mas que não atenderam integralmente o quantitativo exigido pelo MPT. Atualmente, consta uma execução que, com a correção monetária, poderia causar um prejuízo milionário aos cofres da Unitins caso o concurso não seja realizado”, explica o reitor, completando que a realização do novo concurso público resolverá esse passivo.
A Unitins possui cinco câmpus, em Araguatins, Augustinópolis, Dianópolis, Palmas e Paraíso, além de quatro unidades de pesquisa, duas de extensão e unidades de rádio e TV.
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