Vacina da AstraZeneca põe em risco a aplicação da segunda dose em Palmas

A segunda dose da vacina AstraZeneca está em falta nas unidades de saúde de Palmas. A prefeitura da capital confirmou, na manhã desta sexta-feira (9), que os imunizantes da Oxford estão indisponíveis na cidade. O problema coloca em risco a imunização completa dos moradores.

O município disse que segue aguardando nova remessa enviada pelo Ministério da Saúde ao Estado do Tocantins. Informou também que o governo federal e o estadual estão cientes sobre a falta das unidades da vacina na cidade.

A equipe da TV Anhanguera recebeu reclamações de vários moradores, os quais alegam que, mesmo com o prazo de 90 dias para a segunda dose, não estão conseguindo agendar a imunização no site da prefeitura. No portal, o imunizante aparece como “indisponível”.

Por telefone, servidores das unidades de saúde das quadras Arso 23 (antiga 207 Sul), Arse 23 (antiga 210 sul), setor Taquari, Morada do Sol e Arso 111 (antiga 1.103 sul), confirmaram que a vacina está em falta.

Apesar do problema, o governo afirmou que não houve no Tocantins interrupção de vacinação com o imunizante AstraZeneca.

“A distribuição está em dia, uma vez que ainda não está esgotada a data limite para aplicação da segunda dose e o consequente fechamento do esquema vacinal”, disse a Secretaria Estadual de Saúde.

A secretaria destacou também que aguarda novas remessas por parte do Ministério da Saúde, o que tem ocorrido de forma sequencial, de forma tal a promover a aplicação de todas as segundas doses necessárias.

O Ministério da Saúde (MS) informou que já entregou ao estado de Tocantins um total de 622.300 doses de AstraZeneca. Sendo 359.009 para aplicação de primeira dose e 263.291 para segunda dose.

Na nota, o MS disse ainda que dados inseridos pelo Tocantins no LocalizaSUS mostram que o estado utilizou como primeira dose vacinas destinadas a dose dois. O estado aplicou 399,3 mil de dose 1 e 172,7 mil de dose 2. As 95,7 mil doses não foram enviadas porque o prazo de intervalo entre a primeira e segunda dose só se dará no final do mês.

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“As alterações nas recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) acarretam na falta de doses para completar o esquema vacinal na população brasileira. Por isso, o Ministério da Saúde alerta mais uma vez para que estados e municípios sigam o PNI”, finalizou.

(Portal G1/TO)

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