Minimizar os impactos ambientais provocados pelo lixo hospitalar, a partir da redução dos resíduos e seu descarte adequado. Esta é a preocupação da equipe multiprofissional do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins, que a partir do ‘Programa de Resíduos de Serviços de Saúde’, já conseguiu reduzir em aproximadamente 50% a produção de lixo hospitalar. Em 2017, antes da implantação do Programa, a produção de lixo do hospital era de 4.500kg/mês e atualmente caiu para 2.395kg/mês.
“A dispensação devida dos resíduos minimiza os custos com o lixo contaminado. Nosso lixo é separado por classificação e fazemos e temos toda equipe envolvida neste trabalho e somos referência no gerenciamento, desde 2018 e já conseguimos reduzir mais de 50% no lixo contaminado. Isso tem um impacto muito grande na preservação, que inclusive é uma preocupação mundial, sendo até lembrada pela Organização Mundial de Saúde, para o Dia Mundial da Saúde de 2022”, destacou a diretora geral do hospital, Leiliane Alves.
Para reforçar a boa prática, a unidade hospitalar está promovendo durante o mês de abril, capacitações sobre a destinação dos resíduos de serviços de saúde. A atualização atenderá toda equipe multiprofissional do hospital.
Farmacêutico e bioquímico da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Rodrigo José de Souza, que juntamente com o biomédico João Armando Rocha, responde pelo gerenciamento de resíduo e setor de reciclagem do hospital, explicou que “aqui é debatido como ter o maior controle dos resíduos gerados e buscar alternativas para reduzir a produção destes resíduos, seus descartes e minimizar acidentes de trabalho, reduzindo os índices de infecções hospitalares”.
A coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP), Alvacim Silva destacou que “esta capacitação é de suma importância pois traz melhorias para nosso processo de trabalho e nos orienta quantos aos descartes corretos e nos dá um parâmetro do lixo que produzimos e o destino dele, bem como proceder em caso de acidente de trabalho. Sabemos que tem como reduzir a produção de lixo e consequentemente preservar o meio ambiente”.
A técnica de enfermagem, Maria Inês Jacinto afirmou que “A capacitação foi útil para mim. Esta orientação que sempre é feita para que não haja contaminação do funcionário com o perfurocortante, por falta de cuidado em descartar no local certo”, disse.
“Depois que o Programa de Resíduos foi implantado, já acrescentou conhecimento à minha vida. Por exemplo, sobre o saco plástico vermelho. Tinha dúvida quando ao utilizá-lo e agora com a atualização direcionada, consegui saná-la”, afirmou a técnica do Núcleo de Segurança do Paciente, Stela Pimenta.
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