Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para apurar irregularidades em licitações da prefeitura de Pium, na região central do estado. Segundo a investigação, uma empresa contratada para reforma em prédios públicos e iluminação pública tinha várias irregularidades e ainda estaria registrada no nome de um homem preso por tráfico de drogas.
A suspeita é de que o grupo tenha causado prejuízos que podem chegar a R$ 1 milhão.
Os fatos teriam ocorrido durante os anos de 2018 e 2019, no mandato anterior do prefeito Valdemir Barros (PSDB).
A Polícia Civil informou que a empresa investigada tinha sido constituída há pouco tempo, o suposto proprietário não tinha qualquer histórico empresarial e não possuía patrimônio, além de ter passagem por tráfico de drogas.
O caso está sendo investigado pela 57ª DP de Pium. Os agentes ainda apuram se a empresa tinha alguma sede física, bem como o paradeiro do proprietário, que sumiu algum tempo depois das contratações. Também há suspeita quanto à relação da empresa investigada com outra firma que também disputou a licitação.
“Um fato que também chama atenção, é que a empresa em questão seria ligada ao setor de transporte rodoviário e não há histórico de que já tenha realizado os serviços supostamente prestados ao município de Pium”, explicou o delegado José Lucas Melo.
O delegado informou que o próximo passo da investigação é interrogar os servidores que atuaram nos procedimentos licitatórios. A polícia não deu uma estimativa do valor do prejuízo aos cofres públicos.
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